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| São Paulo: Formando traíras desde Palhinha |
“Geralmente, o processo é o mesmo em todos os clubes, e talvez em outros episódios da vida. Após a chegada, Carlos Tevez é rapidamente idolatrado, torna-se destaque do time, se esbugalha correndo e marcando gols, desencava alguma CELEUMA que geralmente desafia hierarquias e parte para outras paragens. E o faz com uma naturalidade impressionante. (…) O futebol nos apresenta invariavelmente o ARQUÉTIPO do “jogador profissional”, tão passional quando uma RICOTA, além de uns outros espécimes que se enquadram na categoria do “jogador-torcedor”, e estes são considerados lunáticos. Mas Carlos Tevez está inserido em um outro paradigma, mais restrito. É um tipo sanguíneo, que parece ter nascido em cada clube que defende, tamanha sua abnegação, mas que é, antes de mais nada, um individualista que personifica como poucos a trajetória de ascensão a partir da miséria, e por isso não admite o cabresto.” – CECONELLO, Douglas – 2011, www.impedimento.org
