Glaucoma, miopia e catarata

Porque um time escalado com dois atacantes (Damião e Gilberto) joga no 4-2-3-1? Oscar, D’Ale e Gilberto sem a bola ficavam EM LINHA marcando os volantes e zagueiros do Flamengo. E com a bola, D’Ale distribuía, enquanto Oscar e Gilberto abriam até os limites da linha lateral, isolando Damião. Com isso Alex Silva individualizava no Demonhão e Wellinton ficava na sobra. E mesmo quando o Inter adiantou a marcação, assim que roubava a redonda, os “meias-atacantes” abriam, nunca verticalizando, ou fazendo a diagonal para receber dentro d’área.

Porque um time com Negueba (atacante), Diego Maurício e Deivid (centroavantes) não escala nenhum dos três, isola um PONTEIRO como referência e coloca os dois meias “pensadores” de jogo pelos lados? E fica sem criação ou retenção de bola, perdendo durante os 90 minutos a meia-cancha? Se a aposta é essa coisa ridícula de “confundir a marcação” por não ter ninguém para marcar nos setores, seria caso para demissão sumária do treinador (sic).

Moral da história: Dorival poderia ter substituído um volante por um atacante, pois em nenhum momento o Flamengo teve um meia criador para Guina ou Tinga marcarem. E o Flamengo poderia substituir um meia por um centroavante, para reter a bola no meio.

Ou seja, os caras realmente atiram as camisas pra cima e quem tem um ou dois jogadores que conseguem PENSAR em campo, ganha o jogo.

Sulamericana 2012, aí vamos nós!