Março (?) Vermelho: O GRENAL do fim de tudo

Sim, estamos falando de março em agosto. Este é o BIZARRO NORMAL que estamos (sobre)vivendo em 2020.  

No último mês de futebol antes da quarentena que nunca foi quarentena no Brasil, jogamos 4 partidas – 2 pelo Gauchão e 2 pela Libertadores. 2 a 0 contra o Brasil de Pelotas e 1 a 4 contra o Zequinha; 3 a 0 na Universidad Católica e o 0 a 0 do Grenal na Arena.

rojadirecta.com

MAS TU VIU O JOGO, PAI?

Agora essa seção da coluna mensal colorada faz sentido, né? 5 meses depois, puxar da memória jogos é uma tarefa divertida. Dos 4 jogos, lembro bem de ver contra o Zequinha e os dois da Libertadores. Esse contra o Xavante em casa é um BORRÃO…

Gols: Edenilson, Nonato, Galhardo, Guerrero (2), Marcos Guilherme e Patrick (2)

3 vitórias e 1 empate. Mas que empate, né?

Antes de falar do Grenal, importante ressaltar a atuação contra a Católica em casa. Segura e com Guerrero sendo decisivo, foi o jogo que firmou o quarteto ofensivo como escalação ideal de ataque: Marcos Guilherme, Boschilla, Galhardo e Paolo.

Expulsões e falta de novidade

Doc da Conmebol (tem até o Douglas Ceconello!)

O jogo estava sendo muito bom. Mesmo. Taticamente bem disputado, chances para ambos os lados, bolas na trave, tabelas, disputas acirradas. Clica aqui e confira até os 7 minutos. Digno do primeiro clássico na Libertadores. Aí acontece o protocolar entreveiro, a quinta série baixa e tem quem goste. Lomba, Boschilla e Edenílson foram os destaques do Inter; Geromel&Kanemann, Jean Pyerre e Pepê foram acima da média pelo Tricolor. Um 0 a 0 ótimo, não fosse a diarreia mental.

WTF?

PLAYER OF THE MONTH® ou CRAQUE PILHAS PANASONIC de Março

Edenílson foi muito bem, Lomba seguiu a regularidade, mas com 2 gols no jogo mais importante do ano até o momento, Paolo Guerrero foi o jogador de março. Ainda fez um gol no Grenal, mas estava impedido hehehe.

Tirando Grenais, gols sempre

TEVE ISSO?

Bom, o Teve Isso? desse mês poderia ter uns 15 assuntos. Março marcou o início de 4 meses sem jogos do Inter. Talvez isso nunca tenha ocorrido na história do clube. Mas vou focar em um tópico: quando o Grenal da Libertadores rolou, a pandemia já mais do que batia na porta. Estava entrando na casa de todo mundo (12 de março). Assim como aquele jogo da Atalanta na Itália pela Champions, o tão esperado primeiro clássico pela Liberta poderia ter sido um disseminador da Covid-19 Rio Grande do Sul afora. Menos mal que não aconteceu, e os casos explodiram na região semanas depois. Mas correram o risco pensando em outro risco: em caso de cancelamento do jogo, era capaz de acontecer um quebra-quebra pela cidade. Que tempos vivemos, senhoras e senhores.  

BALDASSÔMETRO