O Básico

O competente Eduardo Cecconi possui um blog chamado Tabuleiro, no globoesporte.com. Lá ele analisa e comenta os desenhos táticos de times do mundo inteiro.

No post do link acima (que conta com a imagem que copiei…), ele disseca os motivos pelos quais a Inter de Milão, agora sob comando do brasileiro Leonardo, voltou a apresentar o futebol dos tempos de José Mourinho – bem diferentes dos dias em que Rafa Benítez era o Coach dos interistas. O principal motivo, segundo Cecconi, foi a troca do 4-5-1 com 3 meias e apenas um atacante para o 4-4-2 com meio campo em losango (ou diamante). Neste esquema, muito utilizado por Mourinho, três volantes dão sustenção tática à equipe no meio, e liberam o meia de criação – o ponta-de-lança, o ‘enganche’ – para municiar DOIS atacantes (que jogam em linha ou com um enfiado e outro pelas pontas), no lugar de um avante isolado.

Agora vamos imaginar o Inter nesse esquema, contando que Celso Roth esteja maravilhado com as transmissões do Calccio na RedeTv, todos domingos ao meio-dia, e cogitando imitar o compatriota Leonardo:

Sem ficar muito atento aos nomes da escalação (há necessidade de outro primeiro volante e um jaqueta 9 mais experiente para encarar a Líber11), tentei desenhar o Inter com esse losango no meio, formação utilizada por Tite no primeiro semestre de 2009. O problema do time naquele ano foi a falta de variação tática: o Inter só sabia jogar desse jeito e era facilmente marcado. Agora teríamos o 4-4-2 como na imagem acima, o 4-5-1 usado por Roth em 2010 e um 4-3-3 “disfarçado”, empurrando D’Ale (ou Zé Roberto) para jogar junto dos avantes.

Vai lá Roth, nos surpreenda!