O rebatismo
A retomada
Eu sabia (até porque eu sabia mesmo – olhe o post abaixo)
Ou inda:
A história se repete
No recomeço do século particular dos GRE-NAIS a história se repetiu.
Há 100 anos e um dia o Grêmio batizava o co-irmão com um esculhambador 10 a 0.
Obviamente não seria (e não será) possível alguém repetir tal margem de golos, mas desde que o Inter ganhou o primeiro, lá em 1915, meio a zero virou goleada no maior clássico brasileiro.
Hoje, como em 77, o Grêmio retomou a dianteira, botou mais peso no seu lado da gangorra, deu uma ajeitada na baia e ainda por cima ajudou a aumentar a crise no Beira-Rio.
Perfeito para os gremistas, horrível para os colorados. E, se o Grêmio perdeu os três primeiros GRE-NAIS de 2009, ganhou o quarto e mais importante.
Este, assim como o GRE-NAL Farroupilha, de 1935, e o do “Uh Fabiano”, em 97, foi um campeonato a parte e estará para sempre na história. Não será somente um GRE-NAL importante, como todos são, será para sempre um GRE-NAL histórico, lembrado por gerações e mais gerações.
Para mim, por exemplo, até hoje não tinha passado por um GRE-NAL tão importante.
Talvez, na minha fraca memória, o mais comemorado até hoje tenha sido o 1 a 1, no Beira-Rio, campeão gaúcho de 2006. Pedro Júnior! Que tarde aquela.
Porém, mi amigo, nem precisaria lembrar que há sete clássicos eu não comemorava.
E se perdesse este, de 100 anos, seria mortal.
No duelo, o Grêmio foi superior, principalmente no segundo tempo. Todos viram.
O tal Mário “El Fujitivo” Fernandes mostrou bom futebol improvisado pela direita. O Joilson, que eu queria como titular, deve estar muito mal, porque os zagueiros improvisados estão a sua frente na briga pela posição.
Souza, depois de entregar a bola pra Nilmar fazer o primeiro gol do clássico, redimiu-se e foi um dos grandes nomes da tarde, fazendo o primeiro do Grêmio, cobrando o escanteio para o segundo e contribuindo em quase todas as jogadas do ataque tricolor.
Victor salvou a pátria numa chifrada de Sorondo, ainda no primeiro tempo e foi seguro nas saídas.
Réver foi “El patrón” da zaga e ainda por cima tirou Nilmar pra bailar em um e outro lance.
Túlio e Adilson pelearam na meia como sempre.
Tcheco foi médio, mas importante na organização.
Herrera foi médio, mas meteu uma bola na trave.
Fabio Santos confirmou sua melhora.
E Maxi foi o que queremos que seja, El matador.
Pelo Inter, apesar de esperar pelo comentário do Felipe, acho que Andrezinho sumiu (mas deu o passe pro gol), D’Alessandro foi um dos melhores e Nilmar, naquela que chegou, guardou, mostrando outra vez que é baita jogador e deve ser vendido pra algum time europeu ainda esta semana (ou alguém duvida que esta manchete surgirá?).
Lauro não teve culpa em nenhum gol e, talvez, o esquema de Tite sem o trio Sandro, Magrão e Guina, não funcione. E ele ainda não sabe armar o time quando um destes não joga.
Se não ganhar do SP na quarta, acho que vaza.
Bom, chega de falar do Inter, até porque hoje é dia de Grêmio.
É Dia Nacional do Futebol. É o dia dos 100 anos de GRE-NAL.
Veja os melhores momentos
Em tempo, dois adendos às 22h52:
1. Vocês, caprichem mais na proxima enquete!
2. Eu acho que este jogo merecia um DVD.