Plagiando

Tá quase impossível criar. Então, pra movimentar, vamos copiar.

Leonardo Fleck, do Grêmio Copero, aquele abraço e obrigado!

“””
Se o valor que o Vidarte publicou no blog dele (taí, no Grenalzito também, logo abaixo) estiver correto, e deve estar, Victor e Réver deveriam ter um reajuste salarial de 100%. Já escrevi aqui que o Víctor deveria ser chamado pelo presidente e ser convencido a permanecer no Grêmio por 10 anos, ao menos, com compensações financeiras óbvias. O Grêmio precisa manter seus emblemas e a torcida ter seus ídolos mantidos pelo maior tempo possível. Também no blog do Vidarte sai a público a informação de que Mário Fernandes e Maxi López serão adquiridos e deverão permanecer no Grêmio. Réver disse que quer ficar ao menos por mais um ano, quer um título. O mesmo diz Tcheco pra quem quiser ouvir. Muita gente torce o nariz pra ele, muita gente gosta dele. Eu sou um dos que está no segundo grupo. Sempre o defendi e sempre o defenderei. É gremista de coração e não me importa que não tenha ganhado nada de expressão com o Grêmio. Não ganhou ainda. É um jogador fundamental nas bolas alçadas, estabiliza o meio de campo, vibra muito. Basta ter a cabeça no lugar.

Em comparação com os demais times brasileiros, estou convicto de que o time do Grêmio é um baita time, estou convicto de que o Grêmio só não está disputando o título porque faltou gremismo ao Grêmio de Autuori. Autuori foi um erro compreensível de avaliação e sua incompreensível manutenção insistente foi o desespero da direção em justificar tanta espera. Autuori fracassou. Autuori passou. 2009 passará. O primeiro jogo pós-ele já motivou a recepção do time no aeroporto. Não foram recepcioná-lo devido ao EMPATE que beneficiou por tabela o SC2006. Não foram recepcioná-lo devido a classificação à Libertadores. Não foram recepcioná-lo para agradecer pela campanha pífia nesse campeonato e nos outros. Foram recepcioná-los, senhores, para demonstrar à todos vocês que estávamos com saudades do Grêmio. Para demostrar à todos vocês, no Grêmio, como queremos que sejam as coisas.

“O Grêmio voltou”, comentaram alguns aqui no blog. Terminou a pasmaceira, a conversa-mole, a lenga-lenga, a ponderação na prática do esporte. Grêmio é loucura, é destemor, é entrega, é combate, são os dizeres estampados nos trapos de arquibancada: “não ao fair play”, “treino é jogo e jogo é guerra”. Grêmio é honra, é jogar pela camiseta, é exigir-se o máximo, ao máximo, é beneficiar o rival, se assim suceder, mas jamais abrir mão dos códigos, do amor próprio. Grêmio é tradição vencedora, combativa, de imposição física. Grêmio é pela força, pela raça, pela entrega, pelo brío. Peço discursos condizentes com essa tradição e com esse estilo de praticar o tal de futebol. É cansativo ouvir desculpas que não tenham esse norte, tentando justificar sem haver entendido que é porque nos afastamos da nossa essência. O problema sempre foi o afastamento da essência. Não à toa sempre pedimos um Grêmio mais Grêmio.

Perdemos, por erro de avaliação e “perfil”, ótimos dois reforços. Gilberto e Marcelinho Paraúcho. Bem, acho que quem avalia é um tanto míope para o tal de futebol e adota discursos por demais pouco refletidos. Se forem os mesmos que avaliaram e insistiram com o técnico, espero, apenas, que não permaneçam avaliando para o ano próximo. Hugo serve, Gilberto não. Curioso. Gosto dos dois, entretanto.

Dos jogadores que estão, Víctor, Réver, Mário, Souza, Maxi, Tcheco, Leo, Adílson, Rockembach (aí eu disordo – gordo, lento, sem vontade), Rafa Marques, Lúcio, Jonas, Douglas Costa. É um belo time e com ótimas opções. Deveriam ser mantidos todos.

Perea, Herrera, Túlio, Thiego, (acrescente o teu) so long, até logo, adiós. Rechear o grupo com a gurizada da base, trazer um xerifão uruguaio de nome Lugano, um 5 blindado e… nada mais. Apostar na base MESMO. Leandro, Borges, Hugo? Ahmm, se dobrarem o salário dos dois referidos no começo do texto sim, se não, que sejam valorizados os que merecem ser e que a gurizada tenha chance.

Que tratem o Grêmio com a grandeza do Grêmio e com devoção à tradição da escola tricolor. Sem invencionismos, sem ideias muito além das fronteiras. Queremos o penta.
“””

Imagem da segunda-feira, 17, cerca de 30º em POA