TITE?

Para os INFIÉIS e incautos que aventaram a possibilidade do Inter ficar de fora da fase mata-mata da Libertadores ’10, a vitória de ontem foi uma resposta digna. 3 a 0 inapelável, com bem menos sustos defensivos do que de costume nestes primeiros 4 meses de temporada.

A melhora no desempenho do time, ao meu ver, passa por dois aspectos: a formatação tática e a gana.

Quando um time comemora os gols se estapeando e se xingando, num bolinho de jogadores, e LONGE da torcida, isso significa que os magnatas ‘tão raivosos. Com quem vaia, com a imprensa, com a direção, com os copos de cristal que cortam pulsos, com os astros desalinhados no cosmos, enfim. E quando TODO o plantel sente essa gana de ganhar, nem que seja para “mostrar pra esses ae que nós sêmo bons jogadô”, o caminho para as vitórias fica mais aberto. Com golpes de machadinha sem corte, mas mesmo assim mais aberto.

Sobre a questão tática, algo surpreendente ocorreu ontem. O 4-4-2 com meio-campo quase em DIAMANTE (“lôsánGULÔ” pros menos afrescalhados) do nosso saudoso professor Adenor Bacchi recebeu um revival. Sandro na cabeça-de-área, e sem a bola virava quase um terceiro zagueiro (como Edinho fazia por diversas vezes). Guina pela esquerda, com D’Ale e André alternando-se entre terceiro homem de meio, pela direita, e armador um pouco mais centralizado. Walter aberto pelas VEIRADAS e Alecsandro no ilusionismo constante (sempre escondido).

André ensaia um Ruque Raque MAIS desajeitado. Rentería Feellings

Agora é tudo GRENAL. E depois Banfield pelas oitavas, encardidíssimo time argentino. Quatro jogos emocionantes em duas semanas… Agora o time que Fossati “montou” nesse primeiro semestre vai mostrar se tem um oitão ou uma pistolinha d’água no coldre.