Todo mundo sabe, o G5 é logo ali!

O que sobrou da câmera quebrada taí. A festa em Floripa foi coisa de maluco. Teve até “puliça” querendo tirar nós, cidadãos de bem, da Ressacada.

3 a 0 no Avaí, por mais tosco que seja comemorar isso, foi DIMÓÓÓÓÓÓIS!

Primeiro porque tive um dia de torcedor, como há muito não tinha. Ver o jogo sem me preocupar com a estrutura tática, gritar Grêmio, Grêmio até a voz ir pro saco, só agitar e provocar o adversário, tá na essência do futebol. Ter alguém pra tirar uma onda é fundamental no futebol. Ganhar fora de casa é básico pra um time do tamanho do Grêmio. E isso já não era da nossa ESTIRPE há uns 720 dias.

Se no ano passado o Avaí começou aquela arrancada contra o Grêmio, na Ressacada, debaixo das minhas fuças, neste ano foi a REVANCHA! O Grêmio iniciou neste domingo, 19, um dia antes do fatídico 20 de setembro, o seu caminho TRIUNFANTE, INCREÍBLE, até o G5 – porque eu sei, os ermão não vão salir lá de riba.

Tchê, o jogo foi ducacildis. O Avaí até tentou uns golpes no princípio, mas depois que o Victor operou uns dois milagros, o Grêmio apavorou. Douglas jogou, e quando joga, joga muito. Adilsão será o novo Dinho em dois anos, e Jones, el mestre, será o novo Paulo Nunes depois do ARMAGEDÃO.

Só vi o segundo e o terceiro gols do Tricolor. No primeiro tava brigando com o “puliça” que ficou brabo porque dei uns chacoalhão no alambrado – de mierda aquele alambradis, tchê. Alambrado com rodinha, movediço. Já viu ilso?

Depois desta feita, fomos vigiados e ameaçados por aqueles projetos de brigadianos. Queriam me tirar dali só porque eu tava ZUANDO com a cara dos avaianos! Se eu não puder mais tirar uma palha com a cara de quem perde, aí fechamos as portas e vamos pra casa.

Só lembro que Renatão é o cara. Gritalhão na beira do quadrado, agitadão, fazendo mudanças cirúrgicas. Um treinador completo, pronto. Merecia a seleção já.

E o time não é ruim. Pode chegar. Anota aí: mais cinco rodadas estamos nas cabeças.

De resto, aquelas porcarias de sempre. Ver jogo na Ressacada é teste de paciência no trânsito. Só vamos porque é a única chance de ver o Tricolor perto de casa.